domingo, 29 de agosto de 2010

- Arroz é base na culinária da Ásia à América- Sua história e dicas

ARROZ É A BASE NA  CULINÁRIA DA ÁSIA À AMÉRICA - SUA HISTÓRIA E DICAS.                        

Ingrediente comum da culinária em diversos países, o arroz é originário da Ásia e cultivado há pelo menos 5 mil anos. Os grãos foram introduzidos no Egito e na Itália pelos árabes e deram origem a diversas receitas. Na Itália, os risotos e na Espanha, as paellas atribuem ao arroz o papel principal na cozinha.
            Na América, o arroz foi introduzido quando um navio castigado pelas tempestades chegou às docas de Charleston, na Carolina do Sul. O capitão da equipe deu algumas sementes a um fazendeiro local.

A matéria-prima do risoto também era utilizada na China para fazer sorvete. No Brasil, o arroz está presente no dia-a-dia das mesas de restaurantes e em casa e, combinações exóticas ou as mais tradicionais conquistam o paladar de todos.



A diversidade do arroz
            Para quem está acostumado a usar o conhecido agulhinha ou o integral no dia-a-dia, pode ficar surpreso com a diversidade de tipos de arroz que existem. Confira na tabela abaixo a descrição de cada espécie de grão.

           Tipos                Características


Arroz Parboilizado Passa por tratamento em água fervente quando os nutrientes são transferidos para a parte interna dos grãos



 

Arroz Basmati Especialidade indiana, esse tipo de arroz é perfumado e saboroso. Muito utilizado na Itália, Portugal e Espanha, principalmente nas paellas. Considerado por muitos o melhor arroz do mundo.





Arroz Tailandês Também conhecido como Jasmim, apresenta aroma e textura macia.



Arroz Japonês Conhecido também como Cateto, tem grande quantidade de amido e deve ficar de molho durante 1 hora antes de ser cozido, o ponto ideal para o cozimento de sushis




Arroz Ráris Um tipo que reúne sete cereais, entre eles o Arroz Integral e o Selvagem







Arroz Agulha É o arroz branco polido, o mais comum na culinária brasileira






Arroz Integral Rico em fibras, vitaminas e sais minerais, pode ser encontrado em grãos longos ou curtos




Arroz Vermelho


Apresenta uma película vermelha em seus grãos. Cultivado no vale do Piancó na Paraíba. Ultimamente vem se verificando uma demanda crescente por parte de restaurantes localizados em grandes centros consumidores do País, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.


A Embrapa Meio-Norte está lançando o livro* “O Arroz-Vermelho Cultivado no Brasil”, de autoria do pesquisador José Almeida Pereira, mestre em Produção Vegetal. O arroz-vermelho é um dos principais componentes da dieta alimentar do nordestino e é cultivado (5.000 ha) principalmente nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia e Alagoas, sendo também produzido em alguns municípios do Norte de Minas Gerais. Nesses locais ele é consumido com ou sem doce, com ou sem canela, mas preferencialmente cozido no leite.

As formas de se consumir o arroz-vermelho variam de um lugar para outro. No Sertão Paraibano, é consumido principalmente com feijão-caupi (feijão-de-corda) e queijo coalho, num prato conhecido como arrubacão. No Ceará, é muito utilizado na alimentação de parturientes, pois acredita-se que ele possua propriedades que propiciam o aumento da proução de leite. Nesses e nos demais Estados produtotes, é utilizado na alimentação de crianças, na forma da caldo de arroz ou água de arroz, como é conhecido, para controlar diarréias
VARIEDADES INTERNACIONAIS




Arroz Selvagem


Rico em nutrientes, pouco calórico e geralmente utilizado em misturas com o Arroz Branco. Alimento exótico com forte herança genética. Seu comprimento é três vezes maior que o do arroz comum. Exala um aroma parecido com ervas, que remete ao seu ambiente natural – os lagos e rios dos Estados Unidos e Canadá. O registro de sua utilização é bastante antigo. Era o alimento básico dos índios Chippewa e Sioux.

Pode-se fazer picoca com este arroz: 250 g-óleo para fritar 250°-Frigideira/coloque aos poucos com peneira/estoura quase que de imediato/Retire escorra papel absorvente/Sal/Pimenta-do-reino/PRONTO


ARROZ PRETO / IAC-600 -Um arroz de grão curto e meio
arredondado, textura macia, sabor e aroma acastanhado e coloração preta. Grãos macios, além de 20% a mais de proteína, 30% a mais de fibra e menos gordura e menor valor calórico que o arroz integral. É mais rico em compostos fenólicos que são benéficos à saúde humana, pois são substâncias que previnem o envelhecimento por seu poder antioxidante.


O Estado de São Paulo deu início ao primeiro plantio comercial de arroz preto do país. ... De acordo com informações da Folha de Londrina, a cidade de Pindamonhangaba, estado de São Paulo, dará início ao primeiro plantio comercial de arroz preto ... Pesquisadores da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP criaram um novo tipo de chope, produzido com arroz preto.


É uma variação exótica de arroz, utilizado na preparação de pratos sofisticados da cozinha internacional. ... Já experimentamos pudim de arroz preto com maracujá. Gostoso, sô!!!

Cultivado na China há mais de 4 mil anos, com fama de produto afrodisíaco era chamado de “Arroz Proibido”, pois era consumido apenas pelo Imperador, cabendo a seus súditos somente a produção dos grãos.

No Brasil, a pesquisa teve início em 1994, desenvolvida pelos pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, para as características de solo e de clima paulistas, e batizado com o nome de IAC-600.
Arbório

Ao contrário do agulhinha, de grãos longos e compridos, o Arroz Arbório possui grãos arredondados. Ele não deve ser preparado ou substituído pelo arroz comum, e nem deve ser servido com feijão: durante o cozimento os seus grãos liberam mais amido e, ao invés de ficar soltinho, ele fica ligado, cremoso. É essa vocação para a cremosidade que faz dele o arroz ideal para se fazer risotos.
Carnarolli

Cada tipo de arroz tem a sua vocação gastronômica: o Arbóreo e o Carnarolli, de origem italiana, de grãos longos e ricos em amido se prestam particularmente para a preparação dos risotos.

Arroz/Sasanishiki

O arroz sasanishiki é anterior à época dos samurais e originário das planícies do norte de Honshu, a maior ilha do Japão. Os grãos são curtos e arredondados, de sabor delicado e neutro, de textura úmida e grãos unidos, macios, que permitem a modelagem durante o preparo. É usado no preparo de sushis e sashimir e também para fazer saquê, vinagre, missô e shoyo. A qualidade dos grãos reside no frescor.


Pode-se fazer este arroz aromatizado com casca de laranja. Rala-se a casca de uma laranja (cuide para não ralar junto a parte branca, que é amarga).
Aproximadamente 90% de todo o arroz do mundo é cultivado e consumido na Ásia.

            A América Latina ocupa o segundo lugar em produção e o terceiro em consumo. Assim como na Ásia, o arroz é um produto importante na economia de muitos dos países latino-americanos pelo fato de ser item básico na dieta da população, como nos casos do Brasil, Colômbia e Peru, ou por ser um produto importante no comércio internacional, como no de Uruguai, Argentina e Guiania, como exportadores, e de Brasil, México e Cuba, entre outros, como importadores.

 
COMO SE FAZER UM BOM ARROZ – Pulo do gato.



Pode-se preparar um bom arroz solto mesmo sem tostá-lo antes da adição da água, adotando o seguinte método: numa panela, coloque o arroz e a água fria na proporção de 1 xícara de arroz por 2 xícaras de água e adicione l colher (chá) de sal. Leve ao fogo alto até levantar uma fervura rápida. Tampe a panela e continue o cozimento em fogo muito baixo durante 15 minutos, sem mexer ou levantar a tampa. Remova a panela do fogo e, ainda sem tirar a tampa, deixe mais 10 minutos.


Para que o arroz fique bem feito, cerca de duas horas antes de levá-lo ao fogo, lave-o e deixe-o escorrendo numa peneira. Em seguida frite-o muito bem e adicione somente a água necessária (aproximadamente duas xícaras de água para uma de arroz). Apague o fogo antes do arroz estar totalmente cozido; se o mesmo grudar na panela durante a fritura, tornando-se impossível mexê-lo, retire do fogo por uns cinco minutos; depois, leve-o novamente ao fogo e acabe de fritá-lo.


Para ficar bem solto, despeja-se um pouco de água fria ao passar a panela do fogo forte para o fogo brando.


Às vezes, o arroz fica “empapado”. Nesse caso coloca-se o arroz num coador e deita-se água fria para eliminar a parte do amido. Em seguida coloca-se o coador sobre uma panela com água fervendo. O problema está solucionado.


Para que, depois de cozido, o arroz fique branquinho, coloca-se um pouco de caldo de limão antes da primeira fervura. Os grãos ficam destacados e soltos uns dos outros.


Quando o arroz queimar, coloque a panela, por algum tempo, numa vasilha com água fria. Em seguida, passe o arroz que não estiver colado ao fundo para outra panela, tomando cuidado para não tocar a parte queimada. Coloque a nova panela, com o arroz que foi salvo, novamente em fogo brando para terminar de secar lentamente.


Se entrar fumaça no arroz, o cheiro desaparecerá se você tampar a panela com uma cuia. Mais prático, entretanto, e na falta da cuia, será colocar uma xícara com vinagre e deixá-lo durante algum tempo. O cheiro da fumaça desaparecerá completamente.

 
Principais países produtores, 2005


Humor Os advogados são assim.

Quando Daniel, um belo, promissor e jovem advogado, descobriu que herdaria uma fortuna quando seu pai morresse, decidiu que precisava de uma mulher para virar sua grande companheira. Assim, em uma noite ele foi para o bar da OAB, onde procurou a advogada mais bonita que já tinha visto.
Sua beleza natural tirava seu fôlego. Eu posso parecer um advogado comum. Disse enquanto se aproximava da musa. Mas em cerca de um mês ou dois, meu pai vai morrer, e eu herdarei 20 milhões de dólares.

Impressionada, a mulher foi para a casa com ele naquela noite e, três dias depois, se tornou sua madrasta...

“Os grandes navegadores devem sua reputação aos temporais e tempestades.”

                                                  (Epicuro)


Receitas Cultura Humor

Antônio Fábio






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