domingo, 10 de outubro de 2010

- EUROPA DIGITAL - Portugal - DOCUMENTÁRIO - Vol. I


            Fomos recepcionados no aeroporto pelo nosso nº 2 de além-mar, ora pois-pois. Trata-se do Eduardo, nosso filho querido que está trabalhando em Lisboa. Ficamos hospedados na residência de um português culto, simpático, de coração magnânimo. Trata-se do Tó, marido da Iramira do Dr. Wander. Ele nos levou a lugares maravilhosos, como Sintra, Óbidus, Fátima, Mosteiros etc.
            Outro trunfo do lugar: a diversidade. Quem rodou, como eu, Fernandina, Eduardo, Márlon e Anna – a pé por horas, viaja no tempo, percebe outra natureza e outro modo de viver.
            As estradas, sem buraco, são muito melhores que as nossas, mas estão longe de ser iguais a muitas da França, Alemanha e Itália. Quanto ao transporte ferroviário deixa a desejar. Lá comboio, aqui trem. É ligada ao Metro, nosso Metrô como na França. Sempre desembarcávamos na Estação Oriente: parada mais próxima dos Pavilhões do Parque das Nações onde trabalham o Eduardo e meu sobrinho Vinicius (filho de minha irmã Marlene e meu cunhado Zé Budega). Tudo isso do lado do lendário rio Tejo. Monumentos de milênios recuperados com arrojo moderno. Aqui e ali, um aroma inconfundível de doces, salgados e aquela bacalhoada que degustamos todos os dias, não só pela excelência do sabor como do bolso. Todo dia um bairro a desvendar e um aprendizado novo de cultura e lazer. O Chiado, o Parque das Nações com o dedo moderno do arquiteto português Álvaro Siza. Bairro Alto endereço do agito desde os anos 80 com um comércio diferenciado. Belém enternece o brasileiro, afinal tudo o que se vê por ali diz respeito à época do descobrimento: a Torre de Belém, fortaleza que serviu de ponto de partida das caravelas, o Mosteiro dos Jerônimos – arquitetura iniciada em 1501 financiada pelo comércio de especiarias. o Centro Cultural de Belém na Praça do Império. O Eduardo trabalha ali na região de vez em quando.
            O bonde 28 nos levou em desfile pela cidade. É o elétrico que custa em torno de l Euro. Vimos a arte egípcia, islâmica, oriental e européia. De quebra, jardins fabulosos. A Feira da Ladra é como se fosso o mercadodas pulgas de Miami. Parque Das Nações o modernismo contrastando com os anos idos da Capital. Servido pelo Comboio e Metro (estação Oriente). Esta herança deixada pela Expo 98 tornou-se um dos endereços de lazer preferidos do lisboeta. Está localizado junto ao Tejo e à moderna Ponte Vasco da Gama. Lá se localiza o Oceanário que é o maior aquário da Europa, o Pavilhão do Conhecimento onde os visitantes podem conferir um show de ciência e tecnologia. O Teleférico, Cervejarias e Restaurantes onde degustamos pratos temperados com especiarias. Vide as fotos.

Torre de Belém. A estrutura foi iniciada no reinado de D. Manuel I (1495-1521) em 1514. Localizava-se nas águas, fronteira à antiga praia de Belém, destinada a substituir a antiga nau artilhada à qual era confiada a defesa da cidade, que naquele trecho ancorava, e de onde partiam as frotas para as Índias.










Palácio-Nacional-de-Queluz
            A construção do monumental Palácio Nacional de Queluz iniciou-se no ano de 1747, por ordem do infante Dom Pedro, no local onde existia a Quinta de Queluz, que anteriormente pertencera ao marquês de Castelo Rodrigo. O corpo principal do palácio estava completo em 1758, mas o restante edifício e os jardins só foram terminados na altura do casamento do rei Dom Pedro III com Dona Maria. Surgia assim um grandioso monumento que se destaca pela sua arquitetura de influência barroca, rococó e neoclássica, pela teatralidade dos jardins, espaços amplos, fachadas elegantes e a utilização da talha dourada na decoração dos aposentos. No interior do palácio, destacam-se as numerosas salas temáticas, como é a Sala do Trono, a Sala da Música e a Sala Dom Quixote, entre outras. A capela é também um elemento de referência, e mantém-se em funções até aos nossos dias, para a celebração de casamentos. No exterior, apresenta-se um magnífico jardim, com uma arquitetura harmoniosa, da responsabilidade de Robillon, onde passa um canal da ribeira do Jamor, que em tempos foi navegável e onde podemos encontrar inúmeras esculturas e fontes, como a Fonte de Neptuno, original da Quinta do Senhor da Serra, em Belas, da autoria do arquiteto italiano Berninni. Atualmente, o Palácio Nacional de Queluz é a residência oficial de entidades estrangeiras que visitam Portugal e o cenário de diversos eventos culturais.

Fotografar, para mim, é um estado de alma, uma história visual

            Todas as atuais orientações internacionais relativas à proteção do patrimônio histórico insistem na importância na preservação dos conjuntos urbanos mais antigos para a identidade e qualidade de vida das Cidades e na necessidade da sua conservação como parte fundamental do enquadramento dos monumentos históricos. Atualmente este palácio é usado pelo Estado Português como residência do Governo e de Chefes de Estado em visita a Portugal, bem como para reuniões especiais. Encontra-se também aberto a todos que o queiram visitar, por isso faça questão de provar um dos muitos deliciosos pratos servidos no restaurante Cozinha Velha, situado numa das alas do palácio, e não perder a incrível exposição de artes decorativas de coleções reais.
Duas beldades tendo como plano de fundo o rio Tejo.

1983 MOSTEIRO DA BATALHA PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

O Convento de Santa Maria da Vitória (também conhecido como Mosteiro da Batalha), situa-se na Batalha, Portugal e foi mandado edificar por D. João I como agradecimento do auxílio divino e celebração da vitória na Batalha de Aljubarrota. Em 1388 já ali viviam os primeiros dominicanos.

De um bondinho tirei esta foto.


Fátima

Castelo da cidade de  Leiria com o Estádio do Leiria aos fundos.
Em concelhos próximos podem admirar-se velhos castelos e mosteiros (Alcobaça, Batalha, Cós, Porto de Mós, Ourém e Pombal) ou, ainda antigos centros industriais (Marinha Grande). Na orla costeira destacam-se as praias do Pedrógão, Vieira de Leiria, S.Pedro de Muel, Nazaré e S. Martinno com boas infra-estruturas hoteleiras, de campismo e diversão.
Palácio da PenaResultado dos sonhos excêntricos do Rei D. Fernando II, este palácio do Século XIX constitui um notável exemplar da arquitetura romântica em Portugal. As suas dependências encontram-se ricamente mobiliadas e os seus vastos jardins são o cenário mais idílico para longos passeios.
O Palácio foi construído no local onde se encontrava um mosteiro dedicado a São Jerónimo, que foi destruído por um terremoto. O Rei D. Fernando comprou as ruínas e requisitou os serviços do Barão Eschwege para a construção do palácio de conto de fadas que é o Palácio da Pena.
Em todo o Mundo, há apenas uma construção com semelhanças a este palácio, o Castelo de Neuschwanstein na Baviera, terra Natal do Rei D. Fernando II.
A concepção dos interiores deste Palácio para adaptação à residência de verão da família real valorizou os excelentes trabalhos em estuque, pinturas murais em trompe-l'oeil e diversos revestimentos em azulejo do século XIX, integrando as inúmeras colecções reais em ambientes onde o gosto pelo bricabraque e pelo coleccionismo são bem evidentes.
A primeira visão deste Palácio nos remete a um mundo de faz de conta, de tempos e sonhos em algum lugar de um passado perdido. Uma visão mais atenta, no entanto, nos revela todo o esplender que esta obra de arte arquitetônica guarda para todos aqueles que tiveram a coragem de subir esta montanha.


Novamente a Ponte  Vasco da Gama,  sô!

Limpesa  total.
Parque da Nações. Construído para a EXPO 98. É a parte moderna  de Lisboa

Repare bem em tudo. Nem uma folhinha de árvore no chão. Procure ver papéis, sacos pláticos, guimbas de cigaros, garrafas plásticas ou qualquer lixinho em qualquer lugar, mesmo no mar ou no rio tejo que tem até peixes. Povo educado é outra coisa.


















ÓBIDOS, FÁTIMA, LEIRIA, CASCAIS e ARREDORES.
De carro saímos de Lisboa, lá pelas 8 horas da matina, pela A8, direção Óbidos (48 quilômetros). Essa vila medieval, rodeada de muralhas, tem ruas calçadas de pedra e casas brancas que realçam o antigo esplendor. Nem a chuva nos atrapalhou. Compramos guarda-chuvas pequenos e baratos (3 euros) como se fosse um nosso de R$ 1,99 descartável. Nesse dia só fomos eu, o Tó e a Fernandina. O comércio de lá é muito bonito com artesanato da região. Visitamos o Castelo e suas Torres. Tiramos nossas fotos - e pé na estrada... de volta à A8, nos bastou 30 quilômetros para alcançarmos Alcobarça e o Mosteiro de Sta.Maria a maior igreja do Pais em estilo gótico onde foi sepultado D.Pedro I. Paramos também em Leiria (tem foto da Fernandina onde se vê aos fundos o Estádio de Futebol do Leiria, De Leiria partimos em direção a Lisboa pela A1 paramos 30 minutos depois em Fátima. Logo na chegada, no primeiro restaurante estacionamos para almoçar um senhor bacalhau, é claro. Fomos visitar a Basílica. Coisa estranha sentimos lá. É como se uma tranqüilidade invadisse o nosso ser. Um sentimento de PAZ.
Na volta passamos por BATALIA, visitamos o mosteiro conformeesses das fotos e saímos em direção a Cascais onde passamos de passagem em direção novamente a Lisboa aonde chegamos às 10 horas.


O santuário de Fátima, a pouco mais de 100 quilômetros de Lisboa, pode ser alcançado em ônibus que partem a cada hora do terminal Sete Rios, junto à estação Jardim Zoológico do Metrô, ao preço de 8 euros. Naquele dia fomos de carro com o Tó.

O pátio dos peregrinos está vazio devido a época do ano, mas, em qualquer época, há orações duas vezes ao dia na Capelinha da Aparição, erguida no exato local onde os pastores viram a Virgem. É lá, e não basílica ao lado, que se pode perceber um toque maior de espiritualidade, capaz de emocionar as pessoas sensíveis. Percebemos isso do fundo do coração.


Vide fotos.


















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